
O BTG Pactual divulgou um novo relatório sobre as ações da Méliuz (CASH3) e reafirmou a perspectiva positiva em relação aos papéis. O banco projeta uma valorização superior a 102% até o fim de 2026, em relação à cotação atual, posicionando a companhia entre as ações com maior potencial de alta na Bolsa.
De acordo com o documento, a recomendação de compra para as ações da Méliuz é mantida, apoiada na expectativa de melhora operacional da empresa e na subavaliação de seus negócios. O BTG acredita que o mercado ainda não considerou o avanço do segmento de cashback e a valorização dos bitcoins em carteira.
O relatório também enfatiza que, além do bom desempenho operacional, a empresa possui uma estrutura de capital robusta e pode implementar novas estratégias para aumentar o valor das ações.
No texto, o BTG menciona a possibilidade de uma recompra de ações pela Méliuz, confirmou nesta quarta-feira (8) o lançamento de um programa de recompra de até 9,1 milhões de papéis, o que equivale a 10% das ações em circulação.
Por que investir nas ações da Méliuz (CASH3), segundo BTG?
No relatório, o BTG destacou que o negócio de cashback continua a crescer, embora ainda não seja amplamente precificado. O banco projeta que o EBITDA da companhia deve alcançar R$ 20 milhões no terceiro trimestre, representando um crescimento de 67% em comparação trimestral e de 170% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os analistas também ressaltaram que o valor de mercado atual da empresa não corresponde ao desempenho de suas operações. “O negócio legado é atualmente avaliado em cerca de R$ 30 milhões, abaixo de 0,5x EV/EBITDA”, afirma o BTG.
Além disso, a instituição observa que o portfólio de bitcoins da companhia soma mais de 600 unidades, reforçando a tese de valorização.
Outro ponto destacado foi a expectativa de novas iniciativas voltadas para a remuneração dos acionistas. “Não ficaríamos surpresos em ver um programa de recompra em breve”, declarou o BTG. Poucas horas após a divulgação do relatório, a Méliuz (CASH3) confirmou a recompra de ações, com prazo de até 18 meses para realização.
Com base nas estimativas do banco, se o negócio legado da companhia fosse avaliado em R$ 200 milhões, implicando um múltiplo de EV/EBITDA inferior a 3 vezes, já haveria espaço para uma alta de cerca de 35% nos papéis. O BTG conclui que “a assimetria na história continua inclinada para o lado positivo”.
Com isso, o BTG manteve a recomendação de compra das ações da Méliuz (CASH3) e estabeleceu um preço-alvo de R$ 9,00 por ação nos próximos 12 meses.