A Oi convocou uma assembleia para os acionistas, marcada para o dia 29 de setembro, para discutir esse assunto.
O objetivo do agrupamento é garantir que a cotação das ações fique acima de R$ 1. A B3 impõe limites para ações que valem centavos, devido à alta volatilidade, e exigiu que a Oi tenha suas ações avaliadas em mais de R$ 1 até 19 de novembro.
A Oi já havia agrupado suas ações em janeiro de 2023 e junho de 2024, mas retornou ao grupo das penny stocks em abril deste ano, devido à venda de ativos no contexto de seu plano de recuperação judicial e às dificuldades financeiras. No fechamento de quinta-feira (11), a ação era cotada a R$ 0,52.
A nova proposta de agrupamento é mais ambiciosa, uma vez que os agrupamentos anteriores foram feitos na proporção de 10 para 1. Agora, a intenção é agrupar 25 ações em um único papel.
A empresa destacou que os acionistas terão um prazo de pelo menos 30 dias para ajustar suas posições, caso o agrupamento seja aprovado na assembleia.
A companhia também enfatizou que as ADS (American Depositary Shares) não passarão pelo agrupamento. Apenas haverá um ajuste no fator de paridade entre os ativos negociados no exterior e as ações listadas na B3, para que cada ação represente 5 ADSs.