A Embraer (EMBR3) anunciou que suas ações passarão a ser negociadas com novos códigos (tickers) a partir de 3 de novembro de 2025, tanto na B3 quanto na Bolsa de Nova York (NYSE).
A mudança faz parte de um movimento da companhia para unificar sua identidade corporativa nos mercados em que atua e marca uma nova fase de crescimento para a fabricante brasileira de aeronaves.
Com a alteração, o atual ticker EMBR3, utilizado na bolsa brasileira, será substituído por EMBJ3.
Nos Estados Unidos, os papéis que atualmente são negociados sob o código ERJ passarão a ser listados como EMBJ, incluindo tanto as American Depositary Shares (ADSs) quanto os títulos de dívida (bonds) emitidos pela empresa.
Apesar da mudança de código, a Embraer informou que o número CUSIP – identificador usado no mercado norte-americano para rastrear valores mobiliários – permanecerá inalterado, o que evita impactos operacionais para investidores institucionais e fundos.
“A nova denominação é um passo importante para alinharmos nossa marca globalmente, reforçando nossa presença como companhia internacional com ativos relevantes no Brasil e nos Estados Unidos”, destacou a empresa em nota oficial.
Mudança acontece em meio a momento positivo
O anúncio da mudança de ticker ocorre em um período de fortalecimento operacional da Embraer.
A companhia – terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, atrás apenas de Boeing e Airbus – vem mostrando recuperação consistente desde os impactos sofridos pelo setor aéreo durante a pandemia de Covid-19.
Para 2025, a empresa projeta entre 77 e 85 entregas de jatos comerciais, o que representaria um avanço frente às 73 unidades entregues em 2024.
A meta faz parte da estratégia da Embraer de reconquistar participação de mercado e atender à crescente demanda global por aeronaves de menor porte e alta eficiência energética.
Em relatório recente, o Itaú BBA reforçou sua visão positiva sobre o papel da companhia, destacando o forte desempenho das divisões comercial e de defesa.
O banco também mencionou a possibilidade de revisões altistas no consenso de mercado, especialmente com os testes de voo da EVE – subsidiária de mobilidade aérea urbana – previstos para dezembro.