A Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) recebeu em 1º de outubro de 2023 uma notificação de aquisição de participação relevante feita por José Maurício Gonçalves, um investidor pessoa física, que passou a deter 7,85% do capital social da companhia.
De acordo com a correspondência recebida, o investidor pessoa física agora possui 26.646.000 ações ordinárias AZTE3. Gonçalves declarou que a movimentação não visou alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da empresa.
No fechamento do dia 1º de outubro, as ações AZTE3 eram negociadas a R$ 0,40 cada, colocando a companhia sob o risco de grupamento de ações, uma vez que a B3 já notificou a empresa por ter papéis negociados abaixo de R$ 1 por mais de 30 pregões consecutivos.
A Azevedo & Travassos Energia surgiu de uma reestruturação da Azevedo & Travassos S.A. (AZEV3), que optou por separar seus negócios de energia e exploração de petróleo.
A AZTE3 se firmou como um ator importante na exploração de petróleo e gás natural, especialmente após incorporar, em 2024, as subsidiárias Azevedo & Travassos Petróleo (ATP) e Phoenix Óleo e Gás.
No dia 20 de junho, a Azevedo & Travassos Energia iniciou a perfuração de um poço de petróleo e gás no Campo de Andorinha, na costa do Rio Grande do Norte. A empresa está avaliando a dimensão das reservas de petróleo na área da Bacia Potiguar, que faz parte da Margem Equatorial.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) há seis meses, hoje teria R$ 370,37, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também indica que o Ibovespa teria retornado R$ 1.113,68 nas mesmas condições.