O Drex (Diretrizes do Real Digital) é a iniciativa do Banco Central para criar a versão digital do real brasileiro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre o tema no Podcast 3 Irmãos, transmitido no YouTube, no último sábado.
Segundo Haddad, a função do Drex não envolve controle estatal sobre a moeda digital, mas sim promover transparência e visibilidade em relação a renúncias fiscais no Brasil.
Embora a implementação do Drex seja responsabilidade do Banco Central e não do Ministério da Fazenda, Haddad expressou preocupação com o cronograma de entrega, especialmente após os ataques hackers registrados em 2025, que afetaram o sistema de pagamentos instantâneo Pix.
O real digital vem aí
De acordo com o Banco Central, a moeda virtual visa possibilitar à população diversos tipos de transações financeiras com ativos digitais e contratos inteligentes de forma segura.
Esse processo ocorrerá na Plataforma Drex, que é um ecossistema de registro distribuído (DLT), onde intermediários financeiros regulados converterão saldos de depósitos à vista e em moeda eletrônica.
Embora o Drex utilize a tecnologia blockchain, que ganhou espaço com a aceitação do Bitcoin (BTC), existe uma diferença significativa entre as moedas digitais emitidas por bancos centrais, como o Drex, e as criptomoedas descentralizadas, como o Bitcoin.