No momento, as ações da companhia de gestão de resíduos compõem diversos índices da B3, entre eles o Brasil Amplo, Diversidade, Governança Corporativa Trade, Ações com Governança Corporativa Diferenciada, Governança Corporativa Novo Mercado, Sustentabilidade Empresarial, Ações com Tag Along Diferenciado, MidLarge Cap e Utilidade Pública.
A medida da B3 segue as regras do manual dos índices, que permitem excluir ativos. “A medida adotada baseia-se no dispositivo 3.3 do Manual de Definições e Procedimentos dos Índices, que prevê a possibilidade de exclusão de ativos visando garantir a continuidade, a replicabilidade, a representatividade e a integridade dos índices”, disse a B3 em comunicado.
O que mexe com as ações?
A nova decisão da B3 vem após seguidas notícias ruins envolvendo a Ambipar. A primeira delas foi uma liminar que a empresa conseguiu na Justiça que impede bancos credores de adotar medidas que possam inviabilizar suas operações. Logo depois, anunciou a saída do CFO João Daniel Piran de Arruda e a sétima emissão de debêntures.
Mais recentemente, a Bloomberg informou que a empresa planeja entrar com um pedido de recuperação judicial na próxima semana, em um tribunal do Rio de Janeiro, segundo fontes ouvidas pela agência. As tratativas ainda estão em andamento e o prazo pode mudar, disseram as fontes.
Além disso, mais cedo nesta quinta-feira (9), a empresa suspendeu uma assembleia e uma emissão de debêntures. A assembleia estava inicialmente marcada para o dia 10 de outubro, informou a companhia. Para se ter noção da atual cotação da empresa, R$ 0,71 na tarde de hoje, se você tivesse investido R$ 1.000 há 1 ano, hoje você teria R$ 56,55, segundo dados do Investidor10.